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FAPITEC
13/02/2008

Pesquisador elabora projeto para o Inova-se, Leia mais.

O pesquisador Mário Andrade, que participa de um projeto do Programa Inova-se, da Fapitec/SE, está elaborando uma pesquisa de informações que serão geradas e disponibilizadas em ambiente da Web, seguindo padrões internacionais. O projeto abrange objetos de aprendizado (mapas, gráficos, demonstrações em vídeo, simulações interativas, etc.), blocos de conteúdos digitais ou não digitais, reutilizáveis e auto-suficientes, que podem ser utilizados em diferentes contextos didáticos. Esse projeto de pesquisa, sem um nome fantasia ainda definido, prestará serviço informatizado para aquisição, armazenamento e busca de informações históricas, geográficas e turísticas de Sergipe. Torna-se importante por utilizar novas tecnologias de informação e comunicação para construir um banco de dados em que essas informações podem oferecer a sociedade dados sistematicamente organizados. Sergipe ainda não tem um banco de dados na Web que disponibilize informações sobre ele, de forma didática e que facilite a busca e a utilização. Além de pesquisador do Programa Inova-se, Mário Andrade é Mestre em informática pela Universidade Federal de Campina Grande. Ele também é coordenador do curso de pós-graduação em redes da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe (FANESE) e diretor da empresa Tecnologias Educacionais (Tecned). Sobre o Inova-se O Programa de Apoio à Inovação nas Empresas Sergipanas (INOVA-SE ) tem como principal objetivo financiar atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores, ampliando a participação das empresas no setor de ciência e tecnologia do Estado. Para poder atingir o seu principal objetivo, o INOVA-SE conta com o apoio da FINEP e do Fundo Estadual para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNTEC). Ao todo, foi disponibilizado um volume de recursos no valor de R$1,6 milhão, distribuídos entre os 11 projetos aprovados pelo Programa. FAPITEC/SE – Como vai ser o funcionamento do projeto depois de concluído? MÁRIO ANDRADE - A proposta é fazer um cadastro de informações históricas, geográficas e turísticas de Sergipe, que serão colocadas na web com um punho educacional. A idéia é que uma pessoa ou um historiador, por exemplo, consiga pesquisar. Nós cadastraremos a pessoa, e assim ela conseguirá inserir ou editar informações sem nos pedir autorização. Faremos apenas a validação das informações, porque o usuário poderá colocar algo que não seja real, coisa ofensiva ou do tipo, mas não necessariamente é preciso pedir a autorização do cadastro. FAPITEC/SE – O site vai ser aberto ao público de forma gratuita? M.A. - Sim, mas para isso é necessário que a pessoa preencha um cadastro, mesmo para visualizar como visitante. O cadastro será importante por uma questão simples, todos que usarem o site vão ser rastreados para saber que horas o usuário entrou, saiu, alterou, etc. Deste modo consigo fazer relatórios das pessoas que acessaram o histórico de uma cidade sergipana, por exemplo. FAPITEC/SE - Para quem esse site vai ser direcionado? M.A. - Vai ser aberto para a comunidade em geral e servirá de fonte de consulta para pesquisadores, alunos, acadêmicos e interessados. Também estamos procurando elaborar um conteúdo com linguagem acessível a todos, a fim de facilitar a compreensão. FAPITEC/SE - Qual é a sua expectativa com relação ao futuro do projeto? M.A. - A idéia é começar por Sergipe. Cada município e cada pesquisador desenvolverão o conhecimento a que eles têm acesso, ficando não necessariamente restritos ao estado. Desejo que este projeto se expanda, inicialmente, para outras cidades do Nordeste, pela facilidade de aproximação com Sergipe. Por exemplo, alguém que está fazendo o levantamento histórico e preenchendo os dados da cidade de Propriá, aqui no estado, pode também coletar dados sobre Porto Real do Colégio, municípios de Alagoas. Isso é possível, pois temos o entendimento que, em decorrência da proximidade, parte da história de Própria se mistura com a da cidade vizinha. Portanto, ao coletar informações sobre a cidade alagoana, o historiador daqui nos permite iniciar a montagem de um banco de dados sobre Alagoas. Como disse antes, a princípio só Sergipe, depois essa base vai crescendo dependendo da demanda de usuários, pesquisas, etc. FAPITEC/SE - Qual é a dificuldade para a instalação ágil desta novidade? M.A. - Este projeto foi aprovado em 2004 e o problema inicial foi uma questão financeira. Isso ocorreu no momento em que montamos uma equipe e que acabou se desfazendo no mesmo ano da aprovação. No momento, estou firmando um convênio com a Fundação de Apoio a Pesquisa e Extensão de Sergipe (Fapese) que fará uma pesquisa de campo – histórica, geográfica e turística - e a minha empresa vai fazer a parte de informática e o acompanhamento da produção dos conteúdos. No momento estamos com uma outra grande dificuldade, juntar uma nova equipe de informática. FAPITEC/SE - Estamos vivendo o boom da tecnologia incluindo também a da informação. Em Sergipe, e mesmo no Brasil, qual a demanda do mercado para um projeto como este? M.A. - Na época em que fizemos o levantamento, há uns quatros anos, observamos que além de ser uma inovação, era o que mercado educacional necessitava. Aqui no Brasil tem poucos sites com informações estáticas, em que há alimentação regular, então não temos concorrentes diretos nesse tipo de atividade. Existem atividades semelhantes, mas não diretamente sobre Sergipe, com esse tipo de finalidade educacional. FAPITEC/SE – O que diferencia este projeto de outros já existentes no mercado? M.A. - Ele é diferente da enciclopédia multilingüe online mais conhecida do mundo, a Wikipédia, e de outros sites semelhantes, porque o rastreamento de todos usuários é feito através de cadastros. Os outros sites não sabem quem introduziu a pesquisa ou fez atualizações na página. Nós apresentaremos informações verídicas, analisadas por historiadores e pesquisadores. Além disso, teremos um cunho mais educacional disponibilizando exercícios teóricos, chat para discussão de temas, fotografias, entre outras coisas. Noticia retirada do site da Fapitec

 

 

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