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Pesquisa ajuda na modernização das cerâmicas
27/06/2007

Com o objetivo de pesquisar e introduzir novas tecnologias à produção de cerâmicas do estado, a Fapese viabiliza desde o ano passado, através de apoio administrativo, o Projeto de Adequação Tecnológica da Cerâmica Vermelha de Sergipe. Até pouco tempo, as indústrias sergipanas ainda contavam com formas rudimentares de produção.

Sob a necessidade de adequar os produtores sergipanos de cerâmica às novas tecnologias de produção surgiu a Pesquisa de Adequação Tecnológica de Cerâmica Vermelha de Sergipe. Com a coordenação da professora Ledjane Silva Barreto e vice-coordenação da professora Iara Gimenez, a pesquisa é desenvolvida pelo Departamento de Química da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e conta com o apoio administrativo da Fapese. O objetivo geral do projeto é a melhoria de processos e produtos com o uso de combustíveis alternativos das cerâmicas sergipanas. Se comparado a outros estados brasileiros, até recentemente, a produção sergipana de cerâmica não estava acompanhando a evolução tecnológica necessária para a concorrência com produtos de outros estados. Sendo assim, a professora Iara Gimenez explica que a primeira proposta do projeto foi detectar os pontos do processo de produção que estavam mais defasados tecnologicamente e apresentar as novas formas de produção ainda não utilizadas pelas cerâmicas sergipanas. Quanto à metodologia utilizada, a vice-coordenadora aponta a caracterização de matérias-primas e levar informação de processos aos produtores. Alguns deles, explica Iara Gimenez, já adquiriram os novos fornos e adotaram os novos processos. Como resultado da pesquisa, espera-se conseguir uma melhor qualidade do produto, através de sua padronização. Isto seguindo o processo de fabricação estabelecido para ter a garantia de que as telhas ou tijolos saiam com cores e formas uniformes. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a empresa de gás Sergás viabilizam a pesquisa através de recursos financeiros. Esta verba se destina à aquisição de equipamentos e à construção de um laboratório na UFS. As cerâmicas “Jacaré”, em Itabaininha; “Paraíso” e “Amorim”, em Própria; “Campo Grande”, em Siriri; “Gênese”, em Santana do São Francisco; “Nossa Senhora da Ajuda”, em Aracaju; e “Santana”, em Umbaúba, são as co-financiadoras da pesquisa. Elas participam com uma quantia em dinheiro e recebem as orientações e informações do estudo. De acordo com a vice-coordenadora da pesquisa, a Fapese faz a gestão financeira dos recursos adquiridos pelos financiadores. Isto porque os projetos viabilizados pela Finep exigem que esta administração dos recursos seja feita por uma fundação de apoio. Para Iara Gimenez, a Fapese facilita o trabalho de pesquisa, pois, através dos recursos fornecidos, a fundação providencia os equipamentos e mão-de-obra necessários.

 

 

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